domingo, 17 de junho de 2012

O que ainda atrai os homens a Deus e à sua Santa Igreja?

É o clamor destemido e a verdade que atrai.

É a Cruz que atrai: "Quando Eu for levantado, atrairei tudo a Mim" ( João 12,20).

Quando se levanta a Cristo, e a Verdade, bem alto, Ele atrai, tudo e todos, a Si.

Os homens, e especialmente a juventude,são atraídos pelo heroísmo, pela Parresia, e nunca pela frouxidão e pela covarde complacência, por um pacifismo falso, que só adia a derrota para amanhã. E que recebe, já hoje, imediatamente, a vergonha do silêncio cúmplice e covarde.

Sou feliz, porque combato, já que o Espírito Santo fez escrever na Sagrada Escritura que "Militia est vita homini super terram":A vida do homem sobre a terra é uma luta (Jó 7,10).


Sem luta não vale a pena viver, e a greja Católica é militante, e um católico que não está sempre em luta, em defesa da Fé possui uma alma tristemente aposentada.Não sabe você que o Crisma nos faz soldados de Cristo?

E o combater nos  traz enorme alegria, porque nos permite defender a Verdade católica, confirmar meus irmãos na Fé, e, muitíssimas vezes, converter inúmeras almas, graças aos argumentos que Deus põe em minha mente, ou na ponta de meus dedos, golpeando verdades em meu teclado, contra os sofismas e as mentiras dos hereges e dos inimigos de Deus, pois assim está escrito:

“Bendito seja o Senhor, rocha minha, que me adestra as mãos para a batalha e os meus dedos, para a guerra”. (Sl 144.1)

O meu combate tem um único objetivo: “Pregando a Verdade e confirmando os irmãos na verdadeira fé, com a graça de Deus construir Catedrais nas almas para que nelas possam habitar o Espírito Santo de Deus” ( Pierry de Craon).


E rogando sempre a Deus que perdoe este enorme pecador que sou, mas  que por almas e a defesa da fé lutou, pois assim está escrito:


“Irmãos: Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho!Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. Em que consiste, então o meu salário? Em pregar o Evangelho oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o Evangelho me dá. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele” (1Cor 9,16-19.22-23).

Preferiria você que eu fosse um católico mansinho, como infelizmente há tantos, sem fibra e sem argumento, sempre calados, diante dos ataques que se fazem à honra de Deus e da Igreja?Não! Jamais!

Quereria você que eu fosse um católico politicamente correto e pacificamente cúmplice de tantos covardes silêncios que tem dado a impressão que a Igreja não tem a verdade, e que os católicos não tem capacidade, ou não tem a coragem de se levantarem em defesa de Deus?Não! Jamais!

Preferiria você que eu fosse estimado pelos maus, por manter uma cordialidade superficial, que acoberta uma covardia profunda, ou a impotência de reagir, que eu fizesse muitos "amigos" que aplaudissem uma cumplicidade simpática? Que eu, para ser mais popular, e querido, e admirado, me calasse quando Deus é atacado?

Não!!! Jamais!!!Mas lutar, cantar, aceitar desafios, não temer e não tremer, e estar sempre na primeira linha de combate, quando se trata de defender a honra de Deus e a de sua Santa Igreja .

E se isso me trouxer o ódio dos maus, e se isso me trouxer desprezo, calúnias, isolamento e exclusões , como me trouxe de fato em minha vida muito feliz e muito alegre e agraciada por Deus,nisso estará minha honra, pois que Nosso Senhor nos disse: "Bem aventurados sereis quando vos insultarem e vos perseguirem, e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de meu nome" (Mt 5,11).

Parodio agora com  um poeta :"Ah se você soubesse, meu caro, que divertidas manchas, fazem, sobre nossa roupa, o fel dos invejosos e a baba dos covardes"! (Ah si tu savais , mon cher, que d´amusantes tâches font sur mon pourpoint le fiel des envieux et la bave des lâches! - E. Rostand, Cyrano de Bergerac).

E se você não compreendeu a felicidade que se encontra na luta pela Verdade, você nada entendeu do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 

Será que você nem teria percebido que Ele, Nosso Senhor, passou sua vida pública polemizando continuamente contra os fariseus, contra os escribas e doutores da Lei ?

Você não percebeu que Jesus foi morto, na cruz, por ter polemizado durante três anos, denunciando os hipócritas de seu tempo?

Não acredito que você não o tenha percebido.

Será que hoje faltam os hipócritas?

Será que não há mais fariseus?

Ou será que há bem poucos cristãos que devem ser como outros Cristos, imitando a Cristo? E imitando Cristo, no combate doutrinário, que é a polêmica ?
 

Christianus, alter Christus.
O cristão é um outro Cristo. E Cristo foi combativo. Cristo foi um polemista. E tão polêmico que até hoje Ele causa a divisão.

Pois não nos disse Jesus:

"Não julgueis que eu vim trazer a paz à terra; Eu não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora de sua sogra" (Mt. 10, 34) ?

Eu escolhi a luta e aceitei a divisão. E isso é que me proporcionou uma vida bem feliz e bem alegre no combate.

Se tenho um defeito, é o de rir, talvez, um tanto demais. Rir dos inimigos de Deus. Rir de seus sofismas. Rir de suas mentiras, quando ficam desmascaradas.

E cantar!Cantar a felicidade de possuir a verdade e de ser fiel a ela.você não calcula como canto feliz, com minha voz gasta e rouca de tanto discutir e de tanto cantar.Cantar até na luta.Rir até no combate.

Estou no entardecer de minha vida cheia de lutas. E, olhando para o passado, verifico que sempre fui, graças ao bom Deus, muito feliz. Muito feliz. Imensamente feliz.Mesmo na cruz e no combate por causa da Cruz.

Quer você também lutar pela Fé ?


Caso a sua resposta seja sim, então junte-se nós !!!

À polêmica. Ao combate. Na defesa da Fé contra os ímpios, hereges e inimigos da Igreja. 
 
Fonte: Beraká

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