segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Momento Refexão: O FÓSFORO E A VELA


Chegou o dia em que fósforo disse para a vela:
- Eu tenho a tarefa de te acender!
Assustada a vela respondeu:
 - Não, isso não! Se você me acender meu tempo estará contado. Não vai poder admirar minha beleza.
-Sua beleza está na chama e no raio de luz que lançará para todos. E perguntou:
Você prefere passar a vida inteira sozinha, sem ter experimentado a vida? Experimentar a vida é isso: assumir o próprio dom que temos e todas as suas conseqüências; tomar as rédeas da vida nas mãos; degustar, ousar...
E, lembre-se de uma coisa: mesmo apagada seus dias passarão.
- Mas queimar dói e consome as minhas forças – sussurrou a vela insegura e amedrontada.
- É  verdade. Mas esse é o segredo da vida. A dor faz parte. Precisamos aprender a superar ou afastar a dor e o medo. O medo não permite crescimento, descobertas. Medo é antônimo para a luz. E nós somos chamados a ser luz!
O que eu posso fazer é pouco. Se eu não te acender,  perco o sentido da vida. Eu existo para acender o fogo. Você é vela e existe para iluminar, para aquecer, para brilhar, para mostrar caminhos...
Tudo o que ofereceres será devolvido a ti.... mais tarde.
Não tenha medo: você não irá se consumir – vai se transformar. Você não se acabará consumindo-se pelos outros. Sua luz será a luz dos outros. Tua sabedoria será a sabedoria dos outros. Outros passarão teu fogo adiante. E uma vez acesa teu brilho será para sempre. Mas é preciso coragem. Se você recusar a possibilidade de ser luz, morrerá. Será um objeto sem sentido. O sentido é a luz que não será produzida para ti mesma, mas para quem quiser ver mais longe, para quem desejar ser também luz.

Em seguida, a vela afinou o seu pavio e disse cheia de expectativa:
- Eu te peço, acende-me.

Fonte: www.radiosolaris.com.br

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